quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Fazenda Ermitage ganhará Biblioteca Parque



Uma equipe do Governo do Estado, composta por integrantes das secretarias de Obras e de Cultura, esteve na manhã desta quinta-feira, 6, em Teresópolis com o objetivo de avaliar a área da Fazenda Ermitage. No local serão construídas 1.600 unidades habitacionais para atender às famílias que ficaram desabrigadas devido às chuvas de 2011. Além das moradias, o projeto ainda prevê a construção de duas creches, uma escola pública, um centro comercial com 40 lojas, uma área reservada para um Parque Municipal e a implantação de uma Biblioteca Parque, no centro do terreno. Numa área de 2.366.684,00 m², a Fazenda Ermitage, próximo à Rodovia BR-116,será transformada em um bairro, adaptado às necessidades da população.
           
“Com objetivo de estruturar um novo patamar de atendimento às comunidades, a Biblioteca Parque é um projeto importante para toda população. Por isso, a ideia de implantarmos também aqui esse benefício. Em posse do terreno, vimos hoje para conhecer melhor as instalações e darmos início à idealização do projeto. Em outubro começam as obras de retaguarda que garantem a infraestrutura do futuro bairro Parque Ermitage”, explicou Vicente Loureiro, subsecretário de Projetos de Urbanismo Regional e Metropolitano da Secretaria de Obras do Estado.

Acompanhada da superintendente da Leitura e do Conhecimento, Vera Saboya, e de dois arquitetos do Governo do Estado, a subsecretária de Cultura, Olga Campista, relatou o sucesso da implantação das bibliotecas em outras regiões do estado. “Seguindo o modelo das outras já construídas em Manguinhos, Niterói e Rocinha, a Biblioteca Parque será aberta a toda comunidade”, disse. Segundo Vera, a Biblioteca Parque de Teresópolis será um espaço cultural de convivência com ampla acessibilidade. “A biblioteca hoje tem um papel plural. Além de ser um espaço de leitura e de formação continuada para quem já saiu da escola e está no mercado profissional, ela também é um espaço de conscientização cidadã e de produção cultural. Será uma biblioteca regional que vai formar, capacitar e estimular todo tipo de mediador cultural dentro da Região Serrana”, destacou Vera.


A arquiteta Cristhiane Amon explicou que a principal preocupação do projeto foi desenvolver um local que fosse extensão da cidade. “Pensamos num bairro com toda estrutura que precisa ter, como o acesso à localização dos equipamentos sociais, como comércio, escolas, creches, posto de saúde e, no centro, uma Biblioteca Parque para aproveitar todo esse potencial de natureza que temos aqui. O lugar é muito bonito”, concluiu a arquiteta.

Texto – Gisele Barreto
Fotos – Marco Esteves

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