segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Bancários realizam manifestações e alertam greve no País



Bancários realizam nesta segunda, terça e quarta-feira manifestações itinerantes em bancos públicos e privados. No dia 12, bancários em todo o País realizam assembleias com indicativo de greve para o dia 18 de setembro, caso não haja acordo com os patrões. Enquanto isso, servidores da Polícia Federal (PF) e auditores da Receita continuam em greve.
A data base dos bancários é dia 1º de setembro. Eles estão pedindo 10,25% de reajuste, já que ano passado o aumento foi de 9%. No dia 28 de agosto a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), propôs reajuste salarial de 6%. “Estamos lutando por um reajuste de 10,25%. É a inflação mais 5% de ganho real”, afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários do Estado do Amazonas, Nindenberg Barbosa dos Santos.
Segundo ele, mesmo com redução nas taxas de juros, os bancos já somam lucro nestes primeiros oito meses do ano de 30% em relação ao ano passado. “Se os bancos estão tendo lucro é graças ao nosso trabalho e precisamos ser remunerados por isso”, afirmou o presidente.
No início da próxima semana, representantes do sindicato e os bancários deverão se mobilizar nas portas das agências bancárias informando a população do indicativo de greve. No dia 12, haverá assembleias regionais em todo o País para votar o início da greve prevista para o dia 18. “Nossa esperança é que até lá a Febraban apresente uma nova proposta. Caso contrário, entraremos em greve”, disse.
Ano passado, a greve dos bancários no Amazonas durou 23 dias. Entretanto, os 250 servidores do Banco da Amazônia (Basa) permaneceram em greve por 70 dias. “Eles pleitearam por um plano de carreira, cargos e salários, mas não foram atendidos”, acrescentou Nindenberg.
Hoje o Amazonas tem cerca de 3.400 bancários. Segundo o presidente do sindicato, seriam necessários mais mil bancários para atender a demanda do Estado. Na capital estão 2.500 trabalhadores espalhados nas 170 agências. No interior está o restante dos bancários distribuídos nas 40 agências públicas e privadas.
Nindenberg disse que é inviável que os bancários se unam aos servidores federais que já estão em greve devido à diferença de instituição. “Apesar da inclusão de servidores federais na categoria de bancários, os bancos públicos é que deliberam pelo reajuste de seus funcionários e não necessariamente precisa de aprovação do Governo Federal”, explicou.

Fonte: UOL

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